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Passado e presente

O estado do Rio Grande do Sul foi um dos lugares onde a ditadura militar teve maior peso de repressão. Somente na capital gaúcha, noventa e cinco lugares foram pontos de repressão em algum momento. Confira abaixo quatro deles.

Solar do Conde de Porto Alegre

Este sobrado foi casa de Manoel Marques de Souza, senhor escravista e personagem político proeminente na história do Rio Grande do Sul no século XIX. Durante a ditadura civil-militar, o casarão foi uma delegacia oculta do DOPS onde ocorreram detenções e torturas físicas e psicológicas, ficando conhecida como Calabouço do Rato Branco.

Imagem: PROCEMPA

Centro Cultural do IAB - RS

Imagem: Sophia Maia

A construção abriga hoje em dia o Centro Cultural do Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Rio Grande do Sul. Trata-se de um órgão de cárater histórico-artístico-cultural que resguarda e comunica os acervos bibliográfico, arquivístico e museológico do IAB RS. Além disso, parte do espaço serve para ensaios do Grupo Cerco, de teatro.

Polícia Federal

Antes da abertura de sua segunda sede, a Polícia Federal atuava nas salas do prédio do Cinema Cacique. Era ambiente de repressão, tortura, sequestro, espionagem, cárcere temporário e produção de informações falsas.

Imagem: Comunidade Antiga Porto Alegre

Prédio comercial

Hoje em dia o prédio abriga salas comerciais e, no térreo, uma das maiores redes de supermercados do estado.

Comando da 3ª Região Militar 

Era aonde ficava a Divisão Central de Informações (DCI), com o objetivo de centralizar as ações de combate a grupos insurgentes. Após a implantação dos DOI-CODI em outros estados, a DCI continuou responsável pelo combate aos militantes atuando em conjunto com o III Exército, os secretários da Segurança, o diretor da DCI e o diretor do DOPS-RS.

Imagem: Livro "História do Comando Militar do Sul

Imagem: Valentina Bressan

Comando Militar do Sul

É um dos comandos militares da área do Exército Brasileiro e comanda outras quatro regiões militares no sul do país.

Imagem: Sophia Maia

Prefeitura de Porto Alegre

Em 1964, ano do golpe, ocorreu a cassação do mandato do então prefeito, Sereno Chaise, e de dois vereadores, Hamilton Chaves e Alberto Schoetter. Na época da ditadura as dependências da prefeitura foram utilizadas para detenção temporária ilegal, eventual espancamento e quebra de manifestantes. 

Imagem: PROCEMPA

Imagem: Valentina Bressan

Prefeitura de Porto Alegre

Fotografia atual do prédio da Prefeitura vista da Praça Montevideu. 41 anos após o final da ditadura, seus arredores são frequentemente utilizados para manifestações democráticas.

Reportagem para a disciplina de Ciberjornalismo III

Grégorie Garighan, Luísa Teixeira, Sophia Maia e Valentina Bressan

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